🔹 🔸 — QUEM CHAMOU "BODE" AO TAL? — 🔹 🔸
Para nós, AQi, não importa quem chamou o tal personagem de "bode". No entanto, sendo ele a segunda figura mais importante do nosso livro AQi, é natural que todos nós queiramos entender o motivo pelo qual o nosso personagem Qim foi apelidado de bode. Vamos contar-vos AQi a história que nos contaram: 🔸 Alguém falou, e disse -- "Uma vez a deusa AnaRcisa, quando ainda não era a deusa famosa que é hoje, embora já naquela altura fosse narcisista, contou-me um episódio que o tal Qim lhe fez a ela, e que eu não gostei nada. Ela disse-me que o tal Qim puxou o miúdo deles para ele e deu-te um "chega para lá" a ela — um empurrão — Eu naquela altura intuí que mais cerdo ou mais tarde, a relação da deusa AnaRcisa com o bode-Qim, iria estourar por algum lado. Porque um empurrão por mais leve que seja, é sempre algo demasiadamente FORTE, e quando é dado fisicamente, é porque já se havia consumado na mente subconsciente da pessoa que o deu. Caso contraio, um empurrão não se dá assim sem mais nem menos. Daí, o facto da deusa AnaRcisa me parecer assustada, sobretudo, porque aquele episódio foi em frente do miúdo… Eu desdramatizei essa cena, dizendo à deusa AnaRcisa que o miúdo era pequeno e que ele se iria esquecer desse episódio. Provavelmente, se calhar a deusa até já se esqueceu, mas eu acredito que o miúdo não, porque as crianças absorvem tudo, e nenhuma criança gosta de ver a mãe sendo agredida. Esses episódios por muito subtis que sejam ficam gravados em forma dormente na mente das crianças. E um dia podem reaparecer, ou não… Foi por isso que eu chamei "bode" ao tal Qim, porque não gostei do que ele fez à deusa AnaRcisa. Pois naquela altura a deusa dizia-se minha amiga — Agora, após ler o vosso livro que adquiri recentemente, percebo que ela era uma amiga, sim, mas uma amiga falsa! Bem, estou compartilhando isso para também expressar um pouco do que absorvi da minha amigável convivência com a deusa AnaRcisa há alguns anos. Quero dizer que foi naquela época que percebi AnaRcisa como uma mulher muito insegura, assustada e, acima de tudo, surpresa consigo mesma. Afinal, como ela não conseguia entender o significado de um empurrão dado de forma tão desprezível? Só agora consigo relacionar tudo o que vivi e testemunhei com a deusa AnaRcisa e o livro que li. O que vocês descrevem no livro, eu experimentei, eu vi de perto na minha amizade com AnaRcisa. E o que vivenciei e testemunhei beirava muito a violência doméstica! Agora, após tudo que foi relatado no vosso livro, pergunto-me se aquilo não seria, naquela época, um grito meio surdo por ajuda da deusa AnaRcisa? E digo "meio surdo" porque, um dia ou dois antes de a deusa relatar esse triste episódio, ela havia me assegurado que na relação dela com o Qim-bode, variáveis externas não tinham influência!...Pelo que parece, havia uma abundância de variáveis e Marias do Alívio, tanto dentro de casa como fora, incluindo em Itália... Para mim, um empurrão significa um "chega para lá", justamente para permitir a entrada da variável externa que deseja adentrar... Assim, quando a deusa AnaRcisa me disse que na relação dela com o Qim-bode não havia lugar para variáveis externas... Não foi essa a minha percepção. Mas quem era eu para discutir qualquer coisa com a deusa sobre sua relação com Qim-bode, certo? Não era da minha conta — e ainda não é. Estou apenas explicando o motivo pelo qual me referi ao vosso personagem Qim como "bode".— E agora, talvez para entender melhor a personalidade da deusa AnaRcisa, que, como vocês aqui testemunham, é bastante complexa. Complexa porque às vezes ela parece sofrer de dependência emocional; outras vezes, de um excesso de bazófia/narcisismo escondido sob uma máscara de falsa grandiosidade, talvez até histriônica; em outros momentos, parece sofrer de solidão, ou seja, desligada dos outros e principalmente de si mesma, o que provoca brigas e separações, levando-a a se isolar no seu famoso "cantinho" - um universo à parte. É dessa "presença ausente" que se percebe sua solidão... Também percebi isso quando ela se mostrou muito insegura, falsa, mentirosa, etc., pois ela me dizia convictamente que não se arrependia de nada — o que aparentemente não é verdade, já que o que ela dizia de um lado, não batia com o outro. Agora vejo que isso acontecia porque, de facto, ela se arrepende de fazer e dizer coisas, como todos nós humanos. Mas claro, como ela se considera "diferente" - super humana - ela não admite falhas, erros ou arrependimentos. É por isso que, como vocês dizem no livro, ela está onde está hoje: envolta em uma profunda depressão. Nota do Autor: qualquer semelhança com a verdade não é pura coincidência, é mesmo verdade pura. "...e tenho a ilusão de que vejo muita coisa. Mas não vejo nada." (d. ANARCISA, 2017).
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AQi-Ɐltar d'AnaRcisa
Sobre a deus'AnaRcisa
A deusa AnaRcisa é "ⱯQi" um Łivro Ɐberto. Só não Ʌê quem não quer. Na ação de se autorretratar e autocontemplar, a deusa coloca-se em cima de um falso Ɐltar entre parênteses. Rejeita o resto do mundo quando não a adoram. E assim, começou a cultivar o seu narcisismo maligno! "EU e tu (e nunca tu e EU) somos distintos. Os meus GENES provêm do Planeta dos deuses, o Planeta da Ilusão. Sou a deusa do narcisismo; sou a psicóloga do rebotalho; sou a deusa AnaRcisa." Assinado, deusa AnaRcisa Archives
February 2021
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