💙 Seremos Ɲós "AQi" um tesouro para ti, deusa? É possível que o nosso suprimento narcísico, mesmo que negativo, seja a única coisa que tens na tua vida? Parece-nos que sim, pois tal como uma carraça parasita, não nos largas, ó deusa! _______________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________ Versão Fictícia de Maria Madalena Arrependida do Alivio ao [Qim] — por deusa AnaDuarteRedinha com máscara de di.Ana Oliveira "...Ele o (Qim) foge de discussões e evita o confronto. Evita enfrentar os problemas diretamente. E procura ENTRETENIMENTO, para mudar o FOCO para uma coisa "BOA". Ela, parece-me, que é mais frontal, mais direta e não foge de confrontos." ---- (deusa AnaRcisa com o nome de: di.Ana em 2017) ________________________________________________________________________________________ ------- Versão original/fictícia por: pseudo Psicologa Ana Duarte Redinha ---------- NOTA: foi feita uma ligeira correção ortográfica ao texto, porque afinal as deusas narcisistas que se julgam perfeitas também dão erros de ortografia! Quem diria, quem dia! :-) Caros Autores, Esta é uma obra de ficção inspirada por vocês. Espero que gostem. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência… ou não. Há quem acredite que não há coincidências. Não é o meu caso. O que há mais são coincidências. A matemática explica isso tudo. Mas adiante. Dado que, este personagem usa o verbo "aliviar" de uma forma criativa - "Isso do usar-te até parece que eu te uso para me aliviar. Mas não é nada disso." - eu tomei a liberdade de me rebatizar como: Maria Madalena Arrependida. Capitulo I Há muitos, muitos anos, eu andava a tentar perceber porque é que as pessoas se casam afinal. E depois se descasam. E depois se casam… e por aí fora. Partilhei uns artigos sobre solteiros e sobre (sobre)vivência conjugal. Recebi alguns comentários curiosos. O primeiro: "Estás a pensar em ter um filho e estás assustada, certo? Bem, não te posso mentir. O pior mesmo é que estar mentalizado para isso não é garantia de sucesso. A única história de sucesso que conheço não é um bom exemplo: casamento, filhos desejados e amantes. A mulher fecha os olhos e a coisa vai correndo. Mas olha, há uma boa parte dos casais que conseguem superar a crise. Vai lá fazer o tal jantar romântico enquanto podes!" Respondi: "Engraçada a tua resposta. Não entendi tudo, mas não vou fazer perguntas." E esqueci o episódio. Mal sabia eu que a minha "crise" ia ser despertada por este "alguém" — o "tal". Capitulo II Um par de anos mais tarde, apanhei um médico elegante e bem vestido, muito mais velho e com muitos galões. Um dos múltiplos motivos que me levou lá era o PÂNICO de vir a ser uma MÁ mãe. A consulta teria decorrido dentro do normal, não me tivesse ele dito coisas que me deixaram atónita: "Mas você o que é? É uma ansiosa. Dá muita importância às coisas. Leva tudo muito a sério. Tem é que tomar uns calmantezinhos. E digo-lhe outra coisa: Tem que se DIVERTIR. Só 2 parceiros, com a sua idade, é muito pouco. Se ainda não deu umas cambalhotas por aí deve estar a acontecer. O passado não interessa. Ninguém sabe porque estamos aqui. Acontecem umas coisas, morrem umas pessoas, aparecem outras, há umas guerras e nós andamos aqui no meio. DIVIRTA-SE MAIS! No meio da gente, olhe à volta e repare quem olha para si. Troque uns olhares. Isso que me descreve em casa é o conforto. É outra coisa. Está a precisar de sair, e estar com outras pessoas e ver como é. Ah, e... não ponha os ovos todos no mesmo cesto. Tem que ter vários: uns livres para quando os outros estão em baixo. E depois não vá contar!! Isto, é o que eu vejo por aí, trocando impressões e falando com os amigos." Fiquei estupefacta. Pasma de tal modo que até tomei nota. Eu sabia lá o que era isso de "trocar uns olhares". E tinha coisas mais importantes para fazer: superar os meus medos! E esqueci esta conversa. Não tinha nada a ver comigo, com a minha natureza ou valores. Não fazia eco em mim. Capitulo III O tal apareceu-me quando eu menos precisava. Quando eu tinha vários desafios em cima. E, não... eu não estava à procura de nada. E aparece-me esta pessoa que, sem me tocar, me ILUMINA por dentro. Devolve-me uma vontade e alegria de viver que eu desconhecia em mim. Saiu-me: "Não te sou indiferente!?! Epá, esta é que eu não estava à espera! Mas de onde é que isso veio agora?" Respondeu-me: "Calma! Também não te estou a pedir em casamento. Eu sou casado e tu também." Fiquei preocupada com o ego dele depois da NEGA. Erro crasso! Devia ter-me borrifado, mas não. Procurei devolver-lhe a face e agradeci o cumprimento. E, achando eu que a situação estava esclarecida, pensei que podíamos ser amigos. Com o tempo às tantas tentei ajudar partilhando o que tinha aprendido nos últimos tempos. E achando - erradamente - que sabia do que estava a falar armei-me em conselheira matrimonial... Asneira brutal!!! Qim: Ora bem, hoje pela primeira vez de manhã senti um "toque" diferente da Ana, pois foi um toque carinhoso, como já não me lembrava e claro fiquei contente. Maria Madalena antes do dilúvio: Yupii! Eu sou mesmo boa "aconselhadora"!!! Feliz, genuinamente feliz. Qim: Sim, é caso para isso. Há quem ache que o instinto está sempre certo. E não se arrepende de nada. Ora, muita gente vem a descobrir que "a resposta está dentro de nós. Só que...está errada!" Se arrependimento matasse eu já estava, finalmente, no céu a curtir uma fantástica tempestade sideral. Mas "o que tem que ser tem muita força." Capitulo IV O tal aplicou-me a receita que, agora sei, aplica indiscriminadamente às "Marias do Alívio" que procura seduzir: o VINHO, o BACALHAU mal assado para sair às LASCAS, uma visita ao GOLFE... o olhar cúmplice. Como éramos amigos contei-lhe um segredo: tinha um coração pequenino a bater dentro de mim. Chiuuuu! Com o tempo acabou por me dizer que gostaria que "o coração pequenino que já batia dentro de mim também fosse dele". Abrandar, abrandar, abrandar. Adeus! Cortar, cortar, cortar. Adeus! Eu sou boa a cortar. Sou implacável. Afinal sobrestimei-me: era muita coisa ao mesmo tempo. Veio-me com a conversa da "BELEZA EXÓTICA" nas mulheres que o atraem. Da preferência pelos olhos verdes. Disse-me que tínhamos o "coração ligado" e eu acreditei. Que "me amava" e eu acreditei. E outras coisas que não vale a pena repetir. Pois hoje já sei o propósito com que foram ditas. Tocando-me, deu-me acesso ao melhor e ao pior que há em mim. Fui uma desconhecida para mim própria todo este tempo, confesso. Por ele - e pela família inteira dele - eu moveria montanhas às costas e iria à lua de muletas, se fosse preciso. Este evento não estava nos meus planos. Eu já tinha vencido batalhas contra a morte em vida e contra o medo. Chegara o momento de ter um coração pequenino a bater dentro de mim... E agora, de repente, já nada disso me importava! Capitulo V Ele estava acima de tudo e de todos. De mim e dos meus, grandes e pequeninos. Eu pu-lo lá e ele alimentou. Eu vivia para ele, e para ter a minha dose dele. A tal dose que me devolvia à vida e me iluminava por dentro. Dose essa que podia ter o formato que fosse: um email, um telefonema, um sms, um skype. Lembro-me de muitas vezes só querer ouvir a voz dele para dizer bom dia. Parecia que me ligavam de novo à corrente e que eu renascia. E depois ficava a cantar, imagine-se! Punha-me a cantar! Com a alma leve. É ridículo. Absolutamente ridículo. Total dependência emocional. Dizem que a paixão activa, no cérebro, o mesmo centro de prazer que as drogas, não é? Ainda por cima eu estava inundada de hormonas de vinculação. Quando em casa lhe disseram: "OU É DO STRESS OU TENS AMANTE"... ele tentou desligar o que tinha ligado. E se pudéssemos escolher por quem nos apaixonamos? Eu sei quem NÃO escolheria. Ou quando já não quiséssemos mais, pudéssemos carregar num botão e libertarmo-nos de vez? Era tudo mais fácil. Entre os cortes e os reatamentos, eu fiquei a saber que, para ele, eu estava numa espécie de UNIVERSO PARALELO. Mas a Física não é o meu forte. Eu perguntava-lhe se era apenas Físico. E ele respondia que era MetaFísico. No meu universo só existe intimidade com alguém que se ame. O "sexo casual" não é a minha praia. Mete-me até um certo nojo, confesso. (Também tenho direito aos meus preconceitos, ou não?). Esta criatura fez-me acreditar que sim. Que me amava. Capitulo VI Faço-lhe uma surpresa e apanho-o com uma amiga. Envolvido… o mesmo dobrar-se sobre a mesa para poder falar-lhe baixinho. Com o mesmo sorriso maroto, o mesmo bater nervoso da perna esquerda. Fico desfeita. E ele aflito. Mas..."é só uma amiga"... Muito tempo depois, quando eu era ainda menos do que já fui, lá me confessou que achava a tal amiga muito sensual. Acrescentando, em "bom" português: "eu falava diferente para ela, e ela falava diferente para mim". Era o que eu tinha visto! Mas ele negou sempre e eu cedi. Nesta e noutras incongruências do género. Nesse verão, lemos o "Dama de Espadas" ao mesmo tempo, e ele… revia-se no protagonista!!! Retive a cena da sueca no hotel, que estando no quarto ao lado, mostra-se disponível ao dito protagonista. Comentou, sensibilizado, como o autor era capaz de retratar fielmente a realidade. Realidade? De quem? Eu estava a viver um pesadelo, e só queria acordar. Tirem-me daqui! A meta era que o coração pequenino crescesse e pusesse fim a esta macacada. Na noite em que foi ao bar com o amigo, e o alcool veio por fora, uma Teresa disse-lhe: "Eu nunca senti nada assim por ninguém!" Pois é...parece que é o que lhe dizemos todas. Especialmente quando eles estão em hipomania. Capitulo VII Graças a um testemunho nas auto-estradas digitais, eu pude perceber que ele [Qim] é igual a ela [deusa AnaRcisa]. Partilham a mesma forma de ver o mundo. O mesmo sentido de superioridade e de desafetação em relação aos demais. A mesma insensibilidade. Mesmo apesar de todo aquele show.... é arrepiante. E que apesar de, por vezes andarem às turras, partilham exatamente os mesmos valores. E as mesmas expressões: "Nunca me arrependo de nada"; "O que eles têm é inveja"; "Perderia tempo com alguém de quem não gosto?"; "o meu cantinho"; "só me lembrei de ti, porque me disseste alguma coisa"; "tive saudades, foi só isso" etc. Aposto como ela, a deusa Ana Rcisa, também usa estas expressões que vos deixo aqui, que me foram ditas por ele: "Belo sítio. É uma tentativa de se aproximarem?"; "O que te devia importar é que eu estou aqui contigo" ou "A comer e a beber estamos bem" (ele e ela). Se não fosse por aquele detalhado testemunho que AQi no vosso livro li, como é que eu iria adivinhar? As duas primeiras expressões são, para mim, aberrantes. Mas hoje já consigo perceber de onde vêm. Eu vivia num mundo onde imperava a verdade, a espontaneidade, a transparência, a autenticidade e... obviamente, não era muito feliz. E não sabia porquê. Pelo menos agora já sei. É que eu não tinha defesas nenhumas!!! Eu vivo as coisas a 100%. Eu não faço cortes de memória ou desafetações. As coisas tocam-me mesmo. Agora já percebo melhor como é que as pessoas sobrevivem à vida: deixam de sentir e forçam-se a esquecer. Bolas! Assim, é fácil. Já me deviam ter dito isto há mais tempo... Por isso, é que eu não percebia quando eu, cheia de ciúmes da outra com quem ele andava, lhe perguntava por ela, e ele me dizia: "diz tudo agora, que eu depois não quero pensar mais nisto." Ou, de outra vez em que ele, já em transe de predador, foi surpreendido por mim a perguntar por ela outra vez e me respondeu, espontânea e tranquilamente, uma frase inesquecível: "quando estou contigo não penso nela, e quando estou com ela não penso em ti". Isto é GENIAL!!! É à guru new age! Foi bom para mim perceber que ele afinal é um plágio dela. Isso tira-lhe o encanto. No adjetivo "delicioso(a)". No gosto musical ("Hands - ALPINE", etc...) Na proposta de fazer fotografias na intimidade. Graças à porta que o testemunho do vosso livro AQi me abriu, apercebi-me de que isso é uma espécie de tradição familiar e/ou ritual de iniciação. Remonta a gerações. Orgulho-me de não ter caído nessa. Na verdade, há algumas diferenças entre eles: ele foge de discussões e evita o confronto. Evita enfrentar os problemas diretamente. E procura ENTRETENIMENTO, para mudar o FOCO para uma coisa "BOA". Ela, parece-me, que é mais frontal, mais direta e não foge de confrontos. Mas isto foi a ideia com que fiquei, que é apenas uma imagem. E, felizmente, pelo que entendi, ela tem uma autoestima à prova de bala. O que é ótimo. De outro modo não se aguenta viver com um tipo assim tão… pouco exclusivo. Uns dias tratava-me bem, noutros dias tratava-me mal ou de modo impaciente - e eu não percebia nada. Ficava desorientada. Percebi, finalmente, que me tratava bem quando: precisava de mim, estava em baixo, estava carente e precisava de alivio. E tratava-me mal quando: estava saciado, não estava a precisar de mim, estava interessado noutra, quando naquele momento tinha ido de férias ou, quando em casa tinham andado às turras. Agora sei que faz parte do perfil destes predadores. Mas até que eu percebesse isto!...Trepei muita parede, chorei que me fartei. Descarreguei nos meus com respostas tortas, tensão, crises de choro, ausência presente, indiferença e coices sem porquê. Enfim, o típico num junkie em abstinência. Falei com muita gente mais experiente, li tudo o que pude sobre o assunto. Tentei montar o puzzle com as peças que tinha. Confrontei-o. Extorqui-lhe a verdade. Consumi-me. Envelheci. E, sobretudo, falhei aos meus. E a resposta final dele para mim foi: "Tu é que fizeste isso a ti própria!" ; "Eu não dei contigo em louca. Tu és louca!" Capitulo VIII As Marias Madelenas Arrependidas e Marias do Alívio trazem duas a três vantagens: 1. estão isentas de IVA 2. servem para os aliviarem e pô-los mais calmos. 3. trazem-lhes um peso na consciência que os torna extremamente cooperantes, tolerantes e recompensadores em casa, como nunca foram. Podem até começar a pedir desculpas, levar a família mais vezes às marisqueiras preferidas do oeste, pintar de azul o quarto das crianças… e por aí fora. Só tarde demais, é que vim a perceber que esta estória é um cliché daqueles, que se repetem desde o inicio da civilização. Não tem nada de novo. É matemática pura em ação. Com pequenas nuances hormonais e variações epiteliais. Naquela altura eu não conseguia pensar. Nem deixar de pensar. Aliás, eu podia pensar tanto quanto eu quisesse que nunca lá chegaria sozinha. Entre o seio que pingava leite e o luto que o fazia parar, entre o que estava certo fazer e o que me era suportável aguentar, fui-me socorrendo de pessoas mais esclarecidas que eu. Encontrei gente que me pôs ainda pior. E outras pessoas que me foram acompanhando no caminho o melhor que sabiam. O caminho era eu que o tinha que fazer, mas precisava do equipamento certo. E, finalmente, uma delas deu-me as respostas que eu nunca encontraria sozinha: Sim, está a ser usada. Sim, está a ser manipulada, para ser usada e depois largada. Sim, ele vai responder que está a usa-la, tal como você o está a usar a ele. É o que eles todos respondem. Sim, e se você insistir em saber a verdade, ainda pode ouvir um "gostaste, não gostaste?"... Sim, ele liga a memória quando está consigo, filtra metade do que você diz, foca-se na "caça" e depois, limpa a memória, e segue para a próxima. Sim, você é maior e vacinada e... manipulável. Que o digam as pessoas de vendas, de marketing, publicidade e de propaganda política. Sim, você agora entende melhor os velhinhos que compram trampolins e equipamento de mergulho a vendedores simpaticíssimos. Sim, quando lhe pergunta o que é o amor, ele responde: "ah, o amor… é complicado!" Sim, quando lhe pergunta "mas aquele ali vidrado naquela, não tem namorada?" a resposta é: "Estás a complicar". Sim, você dá-lhe conselhos para cuidar melhor dele, da família ter melhores resultados no trabalho e no desporto. Sim, vai insistir para que se levante da cadeira e vá comprar a prenda de aniversario que a pequenita tanto quer. Sim, vai orgulhar-se das conquistas dele e dos dele, como se fossem seus. Sim, ele ama a mulher. Sim, a definição de "amor" para ele não inclui proteger. Sim, ele não a protege a ela - a mulher da vida dele - nem a dele próprio, quanto mais protegê-la a si. Sim, para este tipo de homens a mulher é o pilar da casa e o que lhe dá o status de "homem de família". E vice-versa? É complicado. Sim, muitas mulheres, são elas próprias, machistas e educam os filhos como tal. Sim, para ele vocês são um passatempo, são uma coisa, são as Maria p/o Alívio. Sim, vocês para ele são uma tentação, assim… uma espécie de queijada de pereira digamos. Sim, os vossos decotes, as vossas curvas e contracurvas são apenas uma "coisa boa para levar na cabeça". Sim, almoçar com mulheres que ele acha sensuais é..."socializar". Sim, imaginar a mulher dele a socializar, com homens sensuais, desencadeia nele uma reação visceral de repúdio. Sim, é normal ele NÃO ter ciúmes de si - afinal de contas, você é um objeto. Quem é que tem ciúmes de uma coisa? Sim, ele tem ciúmes da mulher porque… a ama. Embora, ele se ame a si próprio acima de tudo. Sim, você vai fartar-se de renegociar consigo própria os seus valores e princípios. Sim, você vai lutar contra isto com tanta força, que se vai desgastar e perder. Sim, a certa altura você vai pensar que o seu amor por ele é tão grande que o aceita assim como ele é. Sim, começa a entender as mulheres que desperdiçaram a vida agarradas ao amor a um homem que, mesmo depois de viúvo, nunca abdicaria de nada por elas. Sim, consegue imaginar a angústia dessas eternas amantes, quando o homem que amavam estava a morrer e elas não podiam chegar perto para um último abraço. Sim, vai arrepiar-se ao pensar que poderia ter-se tornado uma delas, não fosse a sorte de viver no século XXI e ter acesso a informação como nunca antes na história. E sim, se lhe forem perguntar, ele vai dizer que você é louca. E se tiver que admitir alguma coisa em casa, ele vai dizer que você foi um caso sem qualquer importância. E depois de eles andarem às turras, vão explicar as suas motivações, fazer as pazes e as coisas melhoram durante uns tempos. Capitulo IX Não foi nada fácil, para mim, cortar o que estava "ligado". Tive recaídas. Queria saber como é que a manipulação se dava. Como é que eu acabava por me enlear de novo. O que é que em mim, permitia que fosse caçada e ficasse presa pelo cachaço. Até saber a VERDADE toda de ponta a ponta, não descansei. E, naturalmente, fiz muita asneira. Rebentei com tudo o que pude, dentro de mim, para não sobrar pedra sobre pedra. Não queria preservar nada. Pois, corria o risco de me tornar uma presa eterna. Para mim só vale a pena preservar o que é genuíno. Aqui, como vim a descobrir, era tudo um bluff. E mesmo assim, fartei-me de insuflar migalhas de afeto e tentei converte-las em provas de amor. Mas qual amor qual quê? Já tinha ouvido dizer que o amor é cego, mas não sabia que o orgulho também. Eu simplesmente precisava uma prova qualquer que tinha havido amor. Nem que tivesse sido só um bocadinho. Queria ser mais do que aquilo que fui: uma Maria Madalena dos Alívios. Estas coisas descambam em processos compulsivos, sabem? Pois, eu não. A certa altura o nível de humilhação a que me expunha para lhe arrancar a verdade e, ao mesmo tempo obter a minha dose, ultrapassava o admissível. E ouvi coisas que... só ouvindo: "Pronto, já percebi: entre nós tem que haver conversa..." Houve alturas em que estávamos afastados, e ele dizia que não estava naquela onda e comentou: "e é bastante irónico porque não sei porque, mas as mulheres têm andado de volta de mim. Já devem pensar que sou "homos-sescu@l" — Revela bem o nível de mentalidade. Podia dizer que "devem pensar que não são giras", etc. Mas não… naquela cabeça, um "Homem" tem que ir a todas, senão é...homos-sescu@l. Pois então, força: É melhor não deixar a dignidade por mãos alheias e que vá lá provar que é homem com letra grande. Capitulo X - Vingança ou não? Será que vale tudo? "Entrega-o aos Deuses!" diz a minha mãe - quais Deuses? Os mesmos que me empurraram para os braços dele? "Os fracos vingam-se, os fortes perdoam, e os sábios esquecem" repete-me o pai. A vingança é uma coisa feia e (auto)destrutiva. Não há dúvida. Senti-o na pele. Mas é irónico ouvi-lo de alguém que nos usou para se vingar da pessoa que não lhe dava atenção, que o punha no fim das prioridades, e que só o tratava bem quando tinha o que queria e como queria. É o que se chama não ter consciência das suas próprias vinganças. Para quem não se considera vingativo, soube bem usar-me a mim e mais umas quantas para se vingar. Se ele acha que vale tudo para obter intimidade consentida, então eu acho que vale tudo para uma pessoa se libertar dele e da sua maldita teia. Mas como ele diria: "Epá isso já foi há que tempos. Para quê falar disso? O que interessa é a próxima bola." Final de Março 2017, e... faltam dois meses para os seis da praxe, para fazer contas, exames, análises e balanços. A ver no que dá. Mas um HPV62 NÃO autorizado, só para ele "levar uma coisa boa na cabeça", já cá canta. Foi quando me caiu a ficha e percebi que ele não era apenas um sedutor de meia-tigela. Ele é mais do que isso: é promíscuo. Mas em que mundo é que eu tenho andando a viver? Apercebo-me agora que tenho andando a tratar os homens como PESSOAS: com ideias, coração e tudo. Afinal, a maioria é apenas genitália com pernas. Capitulo XI Ainda me tentei convencer que, tal como para mim, isto para ele tinha sido um deslize pontual. Mas apercebi-me que é um estilo de vida. Ninguém é de ninguém! Mas ele há pessoas que são de toda a gente: Das Cristinas, das Saras, das Anas, das Teresas, das Dianas, das Marias, das Carlas, das Mariselas e das Sofias. Afinal sempre há uma "sala de trofeus", para um dia contar aos netinhos, as suas aventuras épicas. E deste modo contribuir para a sobrevivência do cliché. Reproduzimos em adultos, sem nos apercebermos, os modelos que tivemos na infância. Mesmo quando queremos fugir deles, não é? Padrões familiares que se repetem, de geração em geração. E a carga genética em todo o seu esplendor... à nossa espera, para se cumprir. Sim, há umas nuances... mas, o que está lá, lá está. A vida dá muitas voltas! Se tivermos uma vida longa, vamos ter a oportunidade de pormos à prova as nossas mais fortes convicções. E de vivermos na pele, o que vimos outros viver e que na altura nós não podíamos entender. Até lá criticamos, julgamos, rotulamos, ignoramos, agredimos. Às vezes somos vítimas de outras vítimas, às vezes escolhemos ser o que somos. A verdade é que andamos todos em processo e a crescer. Sei que há muitas coisas que eu ainda não posso entender. Do mesmo modo, sei que muita gente não me pode compreender agora. Acreditem que só recentemente é que me ocorreu que ele usava o mesmo endereço de email para se manter em contacto com as outras "amigas"? Até ali imaginava-o como espaço só "nosso". O último reduto aonde me imaginava única para ele. Que ridícula. Claro que não. Deve ser uma misturada. E confirmou dizendo "Tenho pena que procures o caminho da auto-destruição. Mas sim, tu és das que escreve mais!" Pois, eu não quero fazer parte do clube. Mantém um banco de contactos de "amantes, amigas" para usar quando é preciso. Assim, na reentrada escolar pos-férias lança o barro à parede a ver se (ainda) cola. Lança o isco a ver quem morde. E fica à coca a ver quem se põe a jeito. Também não é assim muito exigente. O que vier à rede é peixe. É preciso ir variando. E o "nagging", que está agora de moda, foi na verdade "inventado" por ele e outros como ele. É um "dom" inato. Capitulo XII Eu podia ter tido a sorte de, no meio deste imbróglio, me ter apaixonado por um tipo porreiro e bem formado. Mas efetivamente, por mais que eu tentasse renegociar comigo própria os meus valores por causa de o amar a ele, aceitando-o como é... a verdade é que eu jamais seria capaz de admirar, adorar, cuidar e proteger alguém que trata as mulheres como objetos; que trata as mulheres com condescendência; para quem, as mulheres são coisas para preencher vazios, obter entretenimento e borlas, bilhetes vip, camarotes não sei aonde e, intimidade consentida. Intimidade consentida através de manipulação e mentira. Mas então, e ele, não tem qualidades? - perguntarão vocês. Claro que sim! Ele deve ter muitas qualidades. Inúmeras. Temos todos. Mas como já percebi e vocês também, ele é um ator... E mente de forma expressa e por omissão e já não se acredita em nada do que ele diz, disse ou dirá. Aprendi a lição do: "Não trate como prioridade, quem o/a trata como opção." Já percebi também que quem viu um, viu todos! Uma das experiências mais bonitas, intensas e profundas da minha existência foi vilipendiada por um ser que afinal é um bluff, promíscuo e vazio. Porque é que as pessoas que mais amamos, são as que mais nos ferem e magoam? Não sei. Agora para me compreendem, casem isto com o que eu vos disse antes. Desçam do pedestal, e usem a empatia que vocês dizem que têm. Não vos escrevo de animo leve. Custa-me mesmo. Revivo muita coisa outra vez. Aprendi muito mais coisas. E ia partilha-lhas convosco, mas são um clichê. E como vocês dizem, é tudo conversa de "chachada!" Agora que estou livre sim...vou respirar de alívio! deusa Maria Madalena Arrependida do Alivio nº 101 P.S. - Como vocês estão com pressa, não deu para rever melhor o texto. Mas creio que se entende. E nada foi posto aqui por acaso. Parte II di.Ana Oliveira: O meu marido é o meu melhor amigo, e a pessoa que mais gosta de mim, como eu sou. Eu já vos expliquei no outro contacto que só em 2013, é que eu descobri que tenho perfil de cuidadora, de self-sacrifice. Ou não? E por esse facto, tenho mantido com ele uma relação que não me faz feliz. E por esta relação lutei muito. Mesmo contra mim. E que ele, ainda que me tenha amado / ame, ou goste de mim para compor o ramalhete do homem de família, sei lá, ele percebe que ele não é o meu "brilho nos olhos". A nossa relação, para mim, é morna, desde o início. Mas eu só tinha uma vaga consciência disso. Estou para terminar esta relação quase desde que começou, há 17 anos atrás. Mas, apercebo-me agora até que ponto o meu marido é persistente e otimista. Ainda que silencioso e low-profile. Eu devo-lhe a vida. Cuidou de mim como poucos cuidariam, das vezes que tive depressões profundas, que foram quase todos os anos. Porque... estava a fazer um trabalho que não gostava e estava numa relação, que eu escolhi, mas que não queria. Sim, não tentem entender. Eu antes de ter que me curar do Qim, também ainda não tinha entendido. Isto é confuso, para explicar aqui. nós AQi: Mas porque é que você não pode ser esse alguém, se a di.Ana até alega que o vosso desejo, seu e do seu marido, era terem o segundo filho? Ontem, no seu outro contacto, disse-nos que andava a arrumar os seus livros, caso você morresse outros não tinham que fazer esse trabalho!... Quase parece que você sabe que vai morrer brevemente e quer deixar tudo okay, ou digamos que, bem encaminhado... A di.Ana já pensou que se você é a mulher que o seu marido gosta, ele pode, após o vosso divórcio não aceitar outra mulher na vida dele? Sendo você a exclusiva dele. Pode ser que ele seja um tipo muito sentimental e recusar qualquer aproximação a outra mulher qualquer... di.Ana Oliveira: Eu até posso ser esse alguém para ele. Mas ele não é esse meu "alguém". E eu não já não me quero sentir culpada por não estar apaixonada por alguém por quem eu até queria estar apaixonada, mas não estou. Nem nunca vou estar. Faço-me entender? Sabem que eu não o beijo na boca há... desde que o Qim me apareceu? Talvez mais tarde. Já não posso precisar. Mas há mais de dois anos seguramente. Dantes, muito, muito antes do Qim, sempre que eu falava que achava que me queria separar dele, eu desatava a chorar, ficava com um nó na garganta. E nunca chegava a ter forças e a ter claro se queria terminar ou não. Dava tantas voltas ao miolo, para encontrar a melhor solução para o meu trabalho e para a minha relação que acabava por colapsar. Ficava com uma depressão major. E o que eu queria eram sempre duas coisas: era acabar a minha relação e sair daquele trabalho. Diziam-me "agora não pode decidir nada. Pegue nestes antidepressivos e depois, quando estiver melhor logo decide o que quer fazer." E invariavelmente, eu ao fim de 6 meses, sentia-me melhor, queria tentar recuperar o tempo perdido, queria avançar com a minha vida, queria ter filhos, sabia que o meu marido, não me preenche numa série de coisas mas que tem coisas únicas e raras de encontrar nas pessoas, decidia ficar com ele. Ficar naquele trabalho, pois já me sentia capaz de fazer mais um esforço para aguentar. Como estava melhor, e queria tentar engravidar, deixava a medicação e ao fim de 6 meses lá estava eu com nova depressão. Bom, se antes do Qim, a minha relação com o meu marido e com a vida estava presa por fios, depois do Qim... não é preciso dizer mais, pois não? Neste momento, acho que só quero a minha autonomia. Se eu fosse religiosa, já estava num convento há muito tempo. Sendo filha de pais divorciados, eu encaro a vida de mãe solteira, com naturalidade. Embora a minha mãe, já me disse, "vais ver que não é fácil". Logo se vê. Às vezes tenho muito medo. Mas penso e sei que, em principio, posso contar com o meu marido. Eu agora estou melhor. E acho que o decidir assumir que não quero mais esta relação, vai ser bom para mim. Se o Qim não tivesse aparecido, tudo teria sido muito diferente. Eu não teria tido um pós-parto tão destrutivo e angustiante. E ao fim de um ano, teríamos avançado para novos tratamentos, para tentar o segundo filho. Que era o que ambos queríamos. Bom, eu já sei, até por ter assistido ao último divórcio do meu pai, há 9 anos, que nem eu nem o meu marido, vamos conseguir re-fazer a nossa vida com outras pessoas. Mas, isso, não é necessariamente mau. É o que é. Mas eu prefiro estar sozinha. O meu marido é um doce. É de confiança em todos os aspetos. É divertido. É um excelente pai. Uma excelente pessoa. Mas pronto... acho que estou pr'aqui a falar comigo... E vocês estão aqui a ouvir-me. :-) nós AQi: Você diz ali acima que: "... ao fim de um ano, teríamos avançado para novos tratamentos, para tentar o segundo filho. Que era o que ambos queríamos." — Pois a nós AQi parece-nos incompreensível como é que a di.Ana diz não estar apaixonada pelo seu marido e que NUNCA vai estar, e por outro lado, diz que era desejo de vocês os dois terem o segundo! É incompreensível para nós AQi, porque sendo verdade que as pessoas apaixonadas desejam ter filhos, não se pode dizer o mesmo das pessoas que não estão apaixonadas e que NUNCA vão estar... desejar ter filhos e não estar apaixonado parece ser assim uma coisa meio louca, quer dizer, meio irresponsável... Mas cada qual é que sabe da sua vida. E já agora, a di.Ana não gostaria de nos dizer o nome da sua filha? di.Ana Oliveira: Queria muito dizer-vos. Gostava muito. Já sabem como são as mães com os nomes dos filhos, não é? Mas sinto que só vos poderei dizer depois de arrumar o meu caso com o Qim. Entretanto, podemos chamar a minha filha de Valéria. Imagino que vocês não gostem. Eu também não gostava, até porque rima com... isso mesmo: "galdéria". Mas tem outro significado, bem mais interessante, que por enquanto o guardarei só para mim. Por isso, já sabem: a minha Valéria, não se chama Valéria, mas por pouco. Ainda não sei o que dizer a respeito do contacto que me enviaram ontem. Mas enquanto esperava por novidades vossas entrei numa loja e pedi para me arranjarem umas blusas bonitas e não muito caras. Eu não gosto de comprar roupa. Não tenho paciência. Não ligo nenhuma. Mas parece que eu nisso sou demasiado baldas. E detesto gastar dinheiro em roupa cara. Acho um desperdício. Já o meu marido dá muita importância à roupa bonita e de marca, com bom corte, de bom material, etc e tal. Gostava muito que ele viesse a encontrar alguém que gostasse de se vestir bem em geral, e para ele em particular. Sei que isso o faria feliz, e o poria vaidoso. Bom, estava sozinha trouxeram-me umas 15 blusas. E houve uma T-Shirt, cheia de elefantes indianos, que eu coloquei de lado só para copiar uma frase que lá estava escrita. Acabei por comprá-la quando me explicaram, que as pontas estranhas que estavam dependuradas à frente, afinal tinham um propósito: eram para dar um nó à frente! Bom, estou com ela vestida. Estamos a regressar do Hospital, confirmaram-nos que a pequena Valéria já não tinha varicela. Amanhã já podemos ir trabalhar e ela já pode voltar à creche! Quarentena levantada! A frase que vem na T-shirt é assim: "You can't start a new chapter in your life if you keep re-reading the last one, also forget all the reasons why it won't work and believe the one reason why it will. The best is yet to come." nós AQi: Interessante como você se preocupa com o futuro do seu marido! Aliás, marido fictício, e por isso mais interessante se torna. E, realmente a frase na T-shirt está absolutamente certa. Mas claro que se você continuar lendo o último capitulo, só porque gosta assim tanto, vai agora parar aí? Não pode! Porque a vida continua, e tal como a frase diz: "O melhor ainda está por vir"- não é verdade? Então, e sobre o outro assunto que lhes falamos no outro outro dia? Você não quer tirar uma foto ou fazer um desenho da sua nova T-Shirt cheia de elefantes indianos, para começar... etc. Olhe, di.Ana, sabe o que é que nós AQi vamos comer hoje? Igual ao que vocês comeram ontem, frango assado :) di.Ana Oliveira: Vou tentar tirar uma foto à T-shirt para vos enviar... continuo sem memória no telemovel que já está todo partido. Mas, vou pedir ao meu marido, e depois mando para vocês. Agora não pode ser, porque ele está a dormir mas amanhã ou assim...Sobre desenho e fotografia... falo-vos amanhã. Mas para mim a fotografia, o desenho e a pintura têm muita carga, embora me fizesse muito bem, largar as palavras e pegar antes em imagens. Como alguém me disse um dia, as palavras são uma forma de expressão muito limitada. Mas é onde me sinto "em casa". Vamos apresentar aqui uma série de perguntas bastante incisivas, às quais a di.Ana Oliveira não é obrigada a responder. No entanto, é necessário colocar estas questões para que compreenda a nossa perspectiva sobre a sua versão da 'Maria Madalena Arrependida' em relação ao [Qim], e ao seu relacionamento com ele e com o seu marido fictício. O processo será semelhante a tomar um chá das cinco ou, se preferir, a capturar uma fotografia do tema. As perguntas são os elementos que consideramos importantes para entender a referida fotografia, ou talvez para interpretarmos melhor as imagens que tentaremos 'criar' com a história que a diAna nos quis aqui contar. Portanto, não interprete mal as perguntas; não precisamos conhecer as respostas. É apenas um meio para 'fazer a fotografia'. Então, vamos lá:
PERGUNTAS: 1. Que idade a di.Ana Oliveira tinha quando começou a namorar? 2. Que idade tem o seu marido? 3. Você é da mesma idade que o seu marido ou é mais nova? E se é mais nova, quantos anos mais nova você é do que ele? 4. A di.Ana Oliveira no seu comunicado para nós, diz-nos a certa altura que casou com o seu marido aos 33 anos, mas que antes disso, viveu junto com ele [marido] 9 anos. Fala ainda num bebé de 2 anos e meio a chamar pela mãe! Quem é esse bebé e com quem vive ele agora? É vosso filho? Seu e do seu marido, ou é só filho de um de vocês? 5. Quando a di.Ana conheceu o Qim quantos anos você tinha naquela altura? Você é da mesma idade que o Qim ou é mais nova? E se é mais nova, quantos anos mais nova você é do que ele? 6. Você diz que na altura em que conheceu o Qim, você e o seu marido andavam a trabalhar na vossa relação. Porque é que a vossa relação não ia bem? Era o problema de não conseguir engravidar ou havia outro? Por exemplo, tipo infidelidade do seu marido para consigo? 7. Você diz ter engravidado via laboratório. De quem era o problema de infertilidade, seu ou do seu marido? 8. Quando você começa o seu caso com o Qim, você já tinha tido algum filho antes? 9. Quantos filhos você tem agora? 10. Há dias num dos seus comunicados escritos, se bem nos lembramos, você disse-nos que o Qim foi quem a iluminou por dentro sem que lhe tivesse tocado, certo? Mas também já nos disse que o Qim não é o pai da sua bebé recente, e sim o seu marido. Mas que até foi o Qim que a ajudou a si na escolha do nome para a bebé, certo? Isso quer dizer que o Qim foi o dador do sémen para que você e o seu marido pudessem realizar o vosso sonho de terem filhos? E você nessas andanças acabou por se apaixonar pelo pai biológico da sua bebé e/ou dos seus filhos? Ou nada disto faz sentido para si? NOTA: não se preocupe se a di.Ana já meteu p'raqui alguma mentira nas coisas que já nos disse, porque nós também não nos preocupamos. [nós AQi] até achamos que qualquer pessoa na sua situação já teria dito umas poucas mentiras, porque o seu caso é tão complexo, perplexo e duplexo de entender que nem com uma tonelada de mentiras se poderia perceber totalmente!... Bem, para recapitular: Se o Qim a iluminou interiormente, como a di.Ana alega, existe pelo menos um filho seu com o Qim, ou não? Não temos certeza se di.Ana está compreendendo as nossas perguntas. De qualquer forma, não é necessário respondê-las. São questões muito pessoais e íntimas, e talvez você não queira compartilhá-las, especialmente no nosso livro AQi. Sinta-se à vontade; não precisamos saber nada que você não deseje revelar. Quando você afirma que não se pode comparar o incomparável entre você, di.Ana de Oliveira, e a deusa AnaRcisa, o que podemos dizer, do nosso ponto de vista, é que ainda existem semelhanças entre você e a deusa AnaRcisa, o que explicaremos em breve. Por agora, vamos retomar a conversa sobre a deusa AnaRcisa. Foi por isso que pedimos paciência no início. Talvez a di.Ana esteja pensando: "Não tenho feito outra coisa senão ter paciência com vocês. Estou cansada de me dizerem que sou a deusa AnaRcisa. Não sou ela, CaRA--GoLo ;-) Quantas vezes preciso repetir que não sou a deusa AnaRcisa, sou a outra, di.Ana Oliveira!" — di.Ana, você nos entende, certo? Mas, por favor, só mais um momento, e logo explicaremos o que prometemos no início deste parágrafo, e verá que, após esta explicação, você, di.Ana Oliveira, e a deusa AnaRcisa serão [por nós AQi] definitivamente diferenciadas... Ops, quer dizer, unidas para sempre, porque nós continuamos a acreditar que ambas são uma só. :-) Eis a explicação: A di.Ana Oliveira, sabia que quando a deusa AnaRcisa iniciou contacto connosco, o filho dela tinha à volta de 2 anos e meio? Ou seja, a mesma idade da sua bebé de 2 anos e meio. Ora, como a di.Ana Oliveira diz na sua versão da Maria Madalena Arrependida do Alivio que acredita em coincidências... talvez sejam só coincidências o que nós AQi superficialmente vamos analisando. Você sabia que nós nessa altura, a certa altura daquela altura, digamos assim, por causa de certo comentário da deusa AnaRcisa, chegamos a pensar que o filho da deusa AnaRcisa não era filho biológico dela, pensamos que fosse adotado! Foi então que ela nos disse que o menino era filho dela e do sr. Qim. E disse-nos (ainda) que já vivia com o sr. Qim há 9 anos. E tal como você, di.Ana, a deusa AnaRcisa andava a tentar ter o segundo filho. Foi assim que nós ficamos a saber que a deusa AnaRcisa também tinha tido dificuldade a engravidar via método natural, tal como você, di. Ana Oliveira! Mas pode ser que seja só mais uma coincidência das coincidências. [nós AQi] até chegamos a pensar cá para com os nossos botões: "como é que um casalinho novo deixa passar o tempo e só resolvem ter filhos passado 9 anos?" — Pensamos isso, mas não dissemos nada, claro! Cada um é que sabe da sua vida. Só depois é que nos apercebemos do problema de engravidar… E pelos vistos outros medos, tal como o medo de ser uma má mãe, etc., e tal. Bom, mas adiante... Passado um ano, nós demos tempo para que a deusa AnaRcisa se esquecesse, e voltamos a fazer-lhe a mesma pergunta à deusa AnaRcisa, à qual ela nos respondeu orgulhosamente que, vivia há 10 anos com o tal Qim, que tinham um filho juntos e que estavam a tratar de ter o segundo filho. Assim, concluímos que a deusa AnaRcisa nos estava a contar a verdade, o que é, diga-se de passagem, uma raridade a deusa AnaRcisa falar a verdade. De retorno à versão Maria Madalena Arrependida do Alivio ao [Qim]: "Ele estava acima de tudo e de todos. De mim e dos meus, grandes e pequeninos. Eu pu-lo lá e ele alimentou. Eu vivia para ele, e para ter a minha dose dele. A tal dose que me devolvia à vida e me iluminava por dentro. Dose essa que podia ter o formato que fosse: um email, um telefonema, um sms, um skype. Lembro-me de muitas vezes só querer ouvir a voz dele para dizer bom dia." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. O amor narcísico pode ser também um mecanismo de defesa criado pela nossa mente subconsciente para nos aproximar daqueles que nos fazem sentir bem ou que são benéficos para o nosso bem-estar. Considerando o exemplo mencionado, a deusa AnaRcisa existia por ele, apenas para receber sua dose de afeto. Era essa dose de afeto que preenchia as lacunas que ela carregava do passado, as necessidades de afeto humano que lhe faltavam. É importante lembrar que, conforme descrito pela própria deusa, ela foi criada por pais separados e frequentemente ficava aos cuidados dos avós, sendo o avô um militar. Isso revela que a deusa AnaRcisa possivelmente teve um passado marcado por excesso de mimos triviais de um lado e falta de amor e atenção do outro. Isso pode significar que ela se sentiu mal psicológica, emocional e fisicamente após a traição/separação de seu antigo companheiro de jornada, devido a problemas de carência afetiva originados em seu passado, e não necessariamente porque amava, ou realmente amasse, seu ex-companheiro que a deixou por outra deusa e foi para a Itália. No âmbito das relações humanas, pode haver um tipo de narcisismo frequentemente confundido com amor, levando-nos a crer que amamos alguém quando, na verdade, é apenas uma necessidade psicológica não resolvida do passado, que projetamos em nossas relações atuais, buscando preenchê-las com o amor altruísta que nos é dado gratuitamente, ou com o amor que usurpamos de má fé quando não nos é oferecido voluntariamente. Por exemplo, se uma menina fosse criada numa família onde fosse enganosamente convencida de que os mimos triviais recebidos como recompensa por bom comportamento eram verdadeiro amor e atenção, é provável que, como adulta, ela se sinta atraída por pessoas assertivas que a façam sentir o mesmo tipo de engano psicológico que experimentou na infância, com muitos mimos e atenções falsas que ela acredita serem reais. Além disso, essa deusa sempre escolherá como companheiros, parceiros ou amigos, pessoas com tendência a cuidar dos outros (neste caso, para que cuidem dela). Segundo o que a própria deusa revelou, ela não tem perfil de cuidadora e, como é comum, os seres humanos desejam o que não têm. Se ela não é cuidadora, tenderá a escolher alguém que seja. Não é à toa que a deusa afirma com orgulho que sabe escolher bem seus amigos. É por isso que a deusa AnaRcisa diz que não foi coincidência ter escolhido alguém de boa índole para ser o pai de seus filhos. A citação a seguir mostra como a deusa AnaRcisa realmente não tem perfil de cuidadora: "Ela, a deusa AnaRcisa, é controladora, sim. É ela que faz o IRS. Ela é que faz tudo. E é ela que manda lá em casa. Qual é a dúvida? Em casa, ele faz de "rei" ou de "criança" não sei bem. E ela é do género "tudo eu, tudo eu" — queixa-se mas não larga o "osso" ou seja, o controlo. Ela é que manda. Ela é que "estrilha", ela é que GRITA, ela é que se passa com os miúdos. E ele é um banana. Tenta não contrariar muito para não espicaçar a FERA. Sexualmente, a coisa funciona assim: zangam-se e depois sexo. E depois do sexo, voltam a se zangarem para voltarem ao padrão narcisistas sádicos. Eu não sei como a deusa AnaRcisa tolera. Ou porque não tem a certeza ou porque depende (dele) financeiramente. A deusa AnaRcisa não é uma cuidadora. A deusa AnaRcisa é uma CONTROLADORA. E o que os move, a ambos (à AnaRcisa e ao Qim) — é o sentirem-se desejados pelos outros. É o jogo da sedução. Não tem nada a ver com o bem estar do outro - com cuidar do outro. Tem só a ver com preencher os vazios deles à custa do bem estar dos outros. Eu, que sou a (outra) a di. Ana de Oliveira, estou farta de mentiras. De sugadores e manipuladores..." (d. ANARCISA, 2017 - camuflada de di. Ana OLIVEIRA). Portanto, quando a nossa deusa AQi declara que "ele estava acima de tudo e de todos. De mim e dos meus, grandes e pequeninos. Eu pu-lo lá e ele alimentou. Eu vivia para ele, e para ter a minha dose dele." — Ela acabou se apegando de maneira doentia ao seu ex-companheiro de jornada. É desse tipo de apego que surgem as depressões após a separação. O vínculo com algo ou alguém cria a ameaça de perda, que gera ansiedade e é comparável à perda do próprio valor, despedaçando a autoestima. Esse padrão de relações disfuncionais é recorrente no comportamento da nossa deusa AQi. Ela fica abalada e surpresa, chorando compulsivamente, ao perceber que o seu ex-companheiro mantém um círculo de amantes/amigas para contatar quando necessário, e que ela é completamente dispensável para ele, enquanto se tornou emocionalmente dependente. Portanto, a questão crucial que a nossa deusa AQi deveria ponderar após ter sido rejeitada ou após a perda do seu antigo companheiro de viagem é: "Estou realmente triste por ter perdido o Qim, ou estou triste porque perdi a minha compensação para a falta de amor e atenção do meu passado?" — Se a deusa sentir que a segunda opção ressoa mais com sua situação, então ela está enfrentando a depressão não por amar tanto o Qim, mas porque a iluminação que ela afirmava que o Sr. Qim lhe dava cessou: "O Qim iluminou-me por dentro sem me ter tocado." — ou seja, o Qim servia como um paliativo para o déficit de amor e atenção que a deusa AnaRcisa carregava de seu passado para o presente. A nossa deusa AQi revelou ter passado por uma traição/separação do Qim, e o mecanismo que ela habilmente utilizou foi compartilhar connosco sobre asua perda, a sua depressão. Ao fazer isso, compartilhando a sua experiência com a depressão era um meio de se libertar da tristeza e da dor, que estão intimamente ligadas ao seu apego ao próprio eu/ego narcisista. Afinal, sempre estivemos certos ao dizer que, em algum lugar deste livro, a deusa AnaRcisa desejava consertar o seu passado à custa da energia vital que usurpa de seus amigos no presente! No entanto, há ainda outras duas formas que podem auxiliar as pessoas a superarem seus passados fragmentados através da prática de mecanismos de resiliência. Construir autoconfiança é um mecanismo importante. Assim, ao desenvolver a autoconfiança, as depressões e separações tornam-se mais fáceis de enfrentar e tolerar. É um processo que exige tempo. "Eu desconhecia o narcisismo, a manipulação, a procura de aprovação através de comportamento inapropriadamente sedutor e por aí fora. Eu venho do mundo do que é. E não do que faz de conta que é. Eu e mais uma série de irremediáveis românticos entendem a intimidade como algo de precioso e até... Sagrado! — Que reservamos apenas para aqueles raríssimos seres por quem nos apaixonamos e amamos. E nos amam do mesmo modo. E só a esses confiamos o que temos de mais precioso em nós e nos entregamos sem reservas. Somos daqueles que NÃO se deixam tocar facilmente. Somos daqueles que... Morrem por amor. Sim. Esses mesmos! Eu sei... Ficamos uns chatos. Por isso, evitamos o mais possível apaixonarmo-nos. Porque em nós, é sempre uma paixão de caixão à cova. Sentimos tudo intensamente. E quem sente tudo intensamente é demasiado transparente. E não sabe fazer de conta que é o que não é. Eu não conhecia a mentira. É verdade! Hoje posso dizer, com toda a certeza, que a desconhecia completamente. Mal sabia eu que não fazia mesmo a mais pálida ideia do que era. Não sabia que era possível dizer a alguém "amo-te" apenas para aceder à sua intimidade. Extraordinário! Tem sido um processo de descoberta. Longo e doloroso. Vocês AQi com o vosso livro abriram-me a porta, as redes da REDE o resto e ele, o (Qim) foi revalidando. Como vos disse, ultimamente apercebi-me de como em todos os quadrantes da vida, as pessoas (eu incluída) passam o tempo a projetar-se e a reportar-se às suas próprias experiências. Também por isso é que ninguém se entende. E fico chateada comigo mesma por não ter antevisto a vossa vivência no mundo da cor e do desejo. Achei que vos podia perceber, mas erradamente, me projetei. Eu identifiquei-me foi com o vosso "coração partido", com a descrição da manipulação da deusa AnaRcisa e com a referência às mesmas expressões que o Qim usa. Não tendo sido criado com esse propósito, ironicamente, o testemunho do vosso livro AQi, salvou-me. É verdade que me trouxe muito sofrimento concentrado, envelheci muito em pouco tempo, por dentro e por fora. Adoeci física e psiquicamente... ia morrendo. Mas salvou-me de ficar agarrada, ao resto do que me resta de vida, a um amor profundo que, afinal, nunca existiu a não ser em mim." — Grata. Verónica — (d. ANARCISA, 2017). A deusa AnaRcisa pode agora dizer para si mesma: — “Mas quem se importa com a minha depressão? Quando eu morrer querem lá bem saber de mim... " — Caro leitor, é importante saber que compartilhar experiências de depressão pode aliviar a dor e até servir como um antídoto para depressões leves. A construção da autoconfiança ajuda a pessoa a compreender que separações ou perdas, como uma desilusão amorosa, o fim de uma amizade, ou a distância de um parceiro ou amigo, não refletem seu valor pessoal. Não significam que seja uma pessoa menos valiosa, má ou inútil, mas sim que houve uma incompatibilidade na relação. A autoconfiança também ajuda a não dar demasiada importância às opiniões alheias, mesmo daqueles que previam o fracasso da relação. Assim, com autoconfiança, lidar com depressões e separações torna-se mais fácil. Construir autoconfiança é um processo longo, mas o empenho pode acelerar esse desenvolvimento. Sentimentos de ódio em relação ao "objeto amado" representam um mecanismo de defesa fascinante, pois podem facilitar o distanciamento de alguém. Odiar algo geralmente decorre dos sentimentos negativos que nos provoca, e não da própria coisa. O ódio é, portanto, um mecanismo de defesa da mente subconsciente, que nos ajuda a manter distância daqueles que nos causam dano ou que ameaçam nosso bem-estar psicológico, emocional e físico. Diz-se que a perda de um amor é reparada ao encontrar outro amor imediatamente a seguir. De fato, encontrar alguém, por coincidência ou não, em uma situação inesperada, pode despertar muita emoção e levar-nos a apegar-nos a essa pessoa, pensando que esse apego é amor. Isso destaca um ponto importante: às vezes, pensamos que amamos alguém tão profundamente que não podemos viver sem essa pessoa. No entanto, muitas vezes, o que realmente acontece é que nos apegamos aos sentimentos agradáveis que vivenciamos com ela. Por exemplo: "Ela tocou-me e o meu corpo gostou." [Sr. QIM 2015]. Isso pode significar que, assim que encontrarmos outra pessoa que desperte sentimentos agradáveis, podemos esquecer a primeira. A deusa AnaRcisa foi esquecida pelo Sr. Qim porque outra "deusa mulher" o tocou e ele gostou. Se isso acontecer, significa que estamos vinculados aos nossos próprios prazeres e sentimentos, e não ao amor que pensávamos ter pelo outro. Isso explica a razão pela qual as relações que a nossa deusa AQi promove são efêmeras, pois uma mente narcisista está interessada apenas em extrair boas emoções das pessoas de boa índole. Há também aqueles que colecionam um rol de amantes/amigos para o mesmo efeito. Afinal, se uns podem, por que outros não poderiam? "Dizem que a paixão activa, no cérebro, o mesmo centro de prazer que as drogas, não é? Ainda por cima eu estava inundada de hormonas de vinculação." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. Uma das razões pelas quais nos apaixonamos por algumas pessoas e não por outras está relacionada com as experiências da nossa infância. Se considerarmos este fato e tivermos um pouco de empatia, talvez não nos sintamos tão mal quando alguém nos trai ou rejeita. Compreendendo que uma pessoa pode preferir outra devido a experiências infantis que moldaram seus princípios, critérios e valores de maneira diferente da nossa, fica mais fácil entender. A menos que correspondamos às necessidades, critérios, valores, crenças e desejos subconscientes do outro, essa pessoa nunca poderá nos amar. Da mesma forma, a menos que o outro atenda às nossas necessidades, desejos, critérios, valores e crenças subconscientes, nunca poderemos amá-lo totalmente e honestamente. Essas necessidades, desejos, valores, critérios e crenças são formados e baseados em muitos fatores do nosso passado. Isso pode nos levar a nos apaixonar por uma pessoa em vez de outra, o que também explica o ditado popular "o amor é cego". Muitas vezes, isso ocorre devido a fenômenos não resolvidos do nosso passado, e não porque realmente amamos essa pessoa. Daí surgem rompimentos, separações e divórcios, pois pensamos que amamos o outro, quando na verdade queremos ser amados por ele. Mas o outro traz do seu passado problemas semelhantes aos nossos, e assim, ninguém compreende o amor, levando-nos a dizer que o amor é cego, quando na verdade somos nós que nos recusamos a ver o óbvio. "Entre os cortes e os reatamentos, eu fiquei a saber que, para ele, eu estava numa espécie de UNIVERSO PARALELO. Mas a Física não é o meu forte. Eu perguntava-lhe se era apenas Físico. E ele respondia que era MetaFísico." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. De facto, em muitos términos e reconciliações, as pessoas se sentem mal ao pensar que realmente amavam o outro, quando na verdade precisamos do outro para satisfazer as nossas necessidades, desejos, crenças, critérios, etc. Isso ocorre porque quando alguém atende nossas necessidades, especialmente as psicológicas, isso nos ajuda a nos sentirmos bem com nós mesmos e a nossa autoestima aumenta consideravelmente. Considerando o exemplo mencionado, a deusa AnaRcisa questionava o seu ex-parceiro se o que ele sentia por ela era amor ou apenas atração física. O amor que uma pessoa narcisista professa também pode ser um mecanismo de defesa criado pela mente subconsciente para se aproximar daqueles que a fazem sentir-se bem ou que são benéficos para seu bem-estar. AnaRcisa menciona que colocou o Qim acima de tudo e todos, vivendo para ele, fazendo com que seu ex-parceiro se sentisse bem consigo mesmo. Assim, a mente subconsciente dele criava um método para aproximá-lo de AnaRcisa e receber a dose que o faria sentir-se excelente, afirmando que o sentimento ia além do físico, era metafísico. Ser colocado acima de tudo eleva o ego de qualquer humano não iluminado, pois apenas os não iluminado possuem ego. Portanto, como um ser não iluminado poderia iluminar a nossa deusa internamente como ela afirma? Claramente, a nossa deusa AQi estava muito apagada para se sentir iluminada pela luz de outro ser apagado. Incrível! Os narcisistas são realmente o ápice da ilusão. A questão do amor vai além do físico e do metafísico: apaixonar-se não se resume à atração por uma beleza física exótica. Muitas vezes, nos apaixonamos por alguém que nos faz lembrar outra pessoa que nos proporcionou boas emoções. Nesses casos, deveríamos questionar se estamos verdadeiramente atraídos por essa beleza física exótica ou se estamos a ver um reflexo de experiências passadas. O problema é que nossa mente subconsciente nem sempre faz associações corretas, o que pode levar a situações como a que di.Ana Olivera menciona: estar em um relacionamento insatisfatório. Assim, é ilógico permanecer em um relacionamento apenas porque a outra pessoa nos remete a alguém que idealizamos, amamos ou que foi importante no passado. "Ainda me tentei convencer que, tal como para mim, isto para ele tinha sido um deslize pontual. Mas apercebi-me que é um estilo de vida. Ninguém é de ninguém! Mas ele há pessoas que são de toda a gente: Das Cristinas, das Saras, das Anas, das Teresas, das Dianas, das Marias, das Carlas, das Mariselas e das Sofias. Afinal sempre há uma "sala de troféus", para um dia contar aos netinhos, as suas aventuras épicas." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. Após uma separação, o ego é frequentemente uma das principais razões para alguém se sentir mal. Quando o ego é ferido, sentindo-se envergonhado diante dos outros, da família, dos amigos e do status social, a pessoa começa a sofrer não por amor ou pela perda real do outro, mas pela ferida no ego. As pessoas tendem a se preocupar mais com sua aparência (ego/imagem pública) do que com qualquer outra coisa, variando essa preocupação de pessoa para pessoa. Uma crença equivocada comum é que ser rejeitado pode significar que não se é tão bom quanto se acredita ser. Essa crença pode fazer com que algumas pessoas se sintam muito mal após uma discussão ou separação, pois para elas, serem rejeitadas significa que não são suficientemente boas ou dignas. No entanto, isso é uma crença falsa; todos são pessoas, todos são especiais. Não precisamos nos tornar especiais, pois já somos — somos seres humanos, e isso por si só deveria ser suficiente para nos sentirmos especiais. "Ele confirmou dizendo: ("Tenho pena que procures o caminho da auto-destruição. Mas sim, tu és das que escreve mais!") Pois, eu não quero fazer parte do clube. Ele mantém um banco de contactos de amantes, amigas para usar quando é preciso." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. Manter uma lista de contatos de amantes e amigos para recorrer quando necessário não equivale a ter um bom relacionamento íntimo. Isso porque relacionamentos íntimos não se medem pela quantidade de pessoas no seu círculo de contatos, mas sim pela qualidade dessas conexões. É muito mais valioso ter um relacionamento íntimo significativo com uma, talvez duas ou, no máximo, três pessoas, do que manter inúmeras relações superficiais com centenas ou milhares de indivíduos. O "sexo casual" não é a minha praia. Mete-me até um certo nojo, confesso. (Também tenho direito aos meus preconceitos, ou não?). [di.Ana OLIVEIRA 2017]. Todos nós nascemos com uma intensa necessidade de intimidade, sexo e senso de pertencimento. Não ter essas necessidades atendidas pode levar a sentimentos de vazio, solidão e depressão.A nossa deusa acredita que, quanto mais amizades cultivar, menos solidão sentirá. No entanto, essa é apenas uma das muitas crenças da deusa AQi, que pode ser equivocada. Pois, mesmo que a deusa AnaRcisa tenha centenas de amigos espalhados por vários lugares, ela ainda se sentirá sozinha se não houver intimidade sexual em nenhum desses relacionamentos. Se deseja superar a solidão que afirma sentir, ela deve se tornar íntima de algumas pessoas, caso contrário, continuará a sentir-se solitária, mesmo cercada por centenas de milhares de amigos. Centenas e milhares de amigos podem apenas dar a sensação de pertencimento a um grande grupo. No entanto, a solidão pode permanecer. Sentir-se solitário pode ser um sinal claro de problemas não resolvidos com intimidade. E aqueles que afirmam que o sexo não é importante para eles talvez só precisem cultivar amizades superficiais para obter a compensação que não encontram no sexo. Contudo, ainda assim, podem se sentir sozinhos no mundo, assim como a nossa deusa AQi expressa sobre si mesma: "dando-me eu com tão pouca gente, você é neste momento a pessoa mais próxima de mim." [d. ANARCISA 2017]. Há uma conexão muito forte entre a ausência de sexo e intimidade e a dificuldade em superar a perda de alguém. Por isso, às vezes as pessoas se envolvem em certos relacionamentos apenas para preencher o vazio deixado. O leitor certamente se lembra do que a deusa nos revelou na versão de 'Maria Madalena Arrependida' sobre o Alívio ao [Qim] no capítulo II, onde menciona a receita que um médico distinto, elegante e condecorado prescreveu à nossa deusa AQi? De facto, esse médico, a nosso ver, está completamente correto: "Um par de anos mais tarde, apanhei um médico elegante e bem vestido, muito mais velho e com muitos galardões. Um dos múltiplos motivos que me levou lá era o PÂNICO de vir a ser uma MÁ mãe. A consulta teria decorrido dentro do normal, não me tivesse ele dito coisas que me deixaram atónita: "Mas você o que é? É uma ansiosa. Dá muita importância às coisas. Leva tudo muito a sério. Tem é que tomar uns calmantezinhos. E digo-lhe outra coisa: Tem que se DIVERTIR. Só 2 parceiros, com a sua idade, é muito pouco. Se ainda não deu umas cambalhotas por aí deve estar a acontecer. O passado não interessa. Ninguém sabe porque estamos aqui. Acontecem umas coisas, morrem umas pessoas, aparecem outras, há umas guerras e nós andamos aqui no meio. DIVIRTA-SE MAIS! No meio da gente, olhe à volta e repare quem olha para si. Troque uns olhares. Isso que me descreve em casa é o conforto. É outra coisa. Está a precisar de sair, e estar com outras pessoas e ver como é. Ah, e... não ponha os ovos todos no mesmo cesto. Tem que ter vários: uns livres para quando os outros estão em baixo. E depois não vá contar!! Isto, é o que eu vejo por aí, trocando impressões e falando com os amigos." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. "Os fracos vingam-se, os fortes perdoam, e os sábios esquecem" repete-me o pai. A vingança é uma coisa feia e (auto)destrutiva. Não há dúvida. Senti-o na pele. Mas é irónico ouvi-lo de alguém que nos usou para se vingar da pessoa que não lhe dava atenção, que o punha no fim das prioridades, e que só o tratava bem quando tinha o que queria e como queria. É o que se chama não ter consciência das suas próprias vinganças. Para quem não se considera vingativo, soube bem usar-me a mim e mais umas quantas para se vingar. Se ele acha que vale tudo para obter intimidade consentida, então eu acho que vale tudo para uma pessoa se libertar dele e da sua maldita teia." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. Eis AQi as nossas dúvidas: "A vingança é uma coisa feia e (auto)destrutiva. Não há dúvida. Senti-o na pele." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. Como a di.Ana Oliveira deve estar recordada, você havia nos dito noutra altura o seguinte: "Outra coisa é fazer mal deliberadamente, voluntariamente. Esse não é o meu caminho. Decididamente. E se não fosses tu a mostrar-me há 2 dias, o resultado de teres escolhido o mal durante anos, eu talvez tivesse cedido a vinganças e más palavras. Por isso, mais uma vez te agradeço. E a mim também - por te ter procurado. Se por acaso encontrar alguém igual a ti no meu caminho até a Montesinho, vou agradecer-lhes também. Com o meu sorriso. Não acredito de os outros merecem apanhar com o nosso lixo. Beijos à Ângela, e a todos, pois fiquei a gostar de vocês todos através de ti." (di.Ana Oliveira escreveu sáb, 11 de nov de 2017 às 09:00)." Se a di.Ana diz ali em cima que, "Não há dúvida. Senti-o na pele." Isso significa que a di.Ana Oliveira afinal, se vingou, não é assim? Então como é que você explica a sua seguinte afirmação? "E se não fosses tu a mostrar-me há 2 dias, o resultado de teres escolhido o mal durante anos, eu talvez tivesse cedido a vinganças e más palavras." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. A di.Ana Oliveira em outra ocasião disse-nos o seguinte: "Ele estava acima de tudo e de todos. De mim e dos meus, grandes e pequeninos. Eu pu-lo lá e ele alimentou. Eu vivia para ele, e para ter a minha dose dele. A tal dose que me devolvia à vida e me iluminava por dentro. Dose essa que podia ter o formato que fosse: um email, um telefonema, um sms, um skype. Lembro-me de muitas vezes só querer ouvir a voz dele para dizer bom dia." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. Então como é que você explica a sua seguinte afirmação? "Mas é irónico ouvi-lo de alguém que nos usou para se vingar da pessoa que não lhe dava atenção, que o punha no fim das prioridades, e que só o tratava bem quando tinha o que queria e como queria." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. Afinal, qual é a conclusão? Você prestava ou não atenção ao Sr. Qim? Ou será que a pessoa mencionada no seu parágrafo anterior não era o Sr. Qim? Caso não seja o Sr. Qim, questionamos aqui, quem foi que (vos utilizou)? Ou seja, quando a di.Ana diz (nos utilizou), está a sugerir que você e o Qim foram manipulados por alguém como forma de retaliação contra outra pessoa, correto? "É o que se chama não ter consciência das suas próprias vinganças. Para quem não se considera vingativo, soube bem usar-me a mim e mais umas quantas para se vingar." [di.Ana de OLIVEIRA]. A di.Ana Oliveira tem realmente certeza de que o Qim a usou, bem como a outras pessoas, para se vingar? Vingar-se de quê, exatamente? E quem se sentiu satisfeito com isso? A própria di.Ana, o Qim, ou outra pessoa que usou ambos para se vingar de alguém mais? "Se ele acha que vale tudo para obter intimidade consentida, então eu acho que vale tudo para uma pessoa se libertar dele e da sua maldita teia." [di.Ana OLIVEIRA]. Caso para perguntar afinal, o que é que a di.Ana Oliveira fez que valesse assim tudo, tipo vingança, para conseguir libertar-se dele (Qim) e da sua maldita teia? Ah! Deixe-me adivinhar: você se aliou a nós AQi para que escrevêssemos este livro, o qual a di.Ana usaria como uma forma de vingança, certo? Bem, isso significa que também fomos utilizados? O professor de Yoga da deusa AnaRcisa perguntou-lhe se ela gostou de ter sido usada. Isso quase nos faz recordar a máxima de Jesus Cristo: "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei", que no contexto do nosso livro seria: "Usai-vos uns aos outros como eu vos usei, pois a mim não me usareis mais." A nossa deusa AQi aprendeu a lição, dizendo: "Aprendi que não devo tratar como prioridade quem me trata como opção. Percebi que quem viu um, viu todos!" De qualquer forma, queremos deixar claro que não somos responsáveis por qualquer uso antiético do nosso livro e, se pretende usá-lo incorretamente, não nos culpe mais tarde se se sentir como uma Maria Madalena arrependida por ter feito mau uso dele. Este livro foi escrito apenas para pessoas sérias, não para quem deseja brincar com assuntos sérios. Mas deusa AnaRcisa, não era você a tal que dizia: "...E para além disto, também não quero que pensem que gosto ou não de vocês, ou que pretendo qualquer tipo de aliança convosco. Não vos conheço. Não me conhecem. E acho que prefiro assim. Quero esquecer e ultrapassar toda esta história o mais depressa possível. Já me desgastei a mim e aos meus demasiado com pessoas que se eu morrer, querem lá saber." [di.Ana Oliveira ANARCISA, 2017]. Para quem se dizia não gostar de alianças, como foi possível você se ter aliado a nós AQi, di.Ana Oliveira ANARCISA? "Uma das experiências mais bonitas, intensas e profundas da minha existência foi vilipendiada por um ser que afinal é um bluff, promíscuo e vazio." [di.Ana Oliveira ANARCISA, 2017]. Mas quando a deusa AnaRcisa utilizou indevidamente o Cartão de Cidadão de outra pessoa para se fazer passar por ela, a amante do Qim — isso não lhe parece um ato de desrespeito, deusa AnaRcisa? Observe... deusa AnaRcisa, quem não a conhece que fique consigo, pois nós AQi já a conhecemos muito bem, de facto, até melhor do que poderíamos supor. "Porque é que as pessoas que mais amamos, são as que mais nos ferem e magoam? Não sei." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. A questão levantada pela nossa deusa AQi tem uma resposta muito sincera e significativa. Existe um provérbio português que diz: "Quanto mais me és, mais me dói." Isto significa que as pessoas que mais amamos são as da nossa família. Assim, qualquer erro cometido por um membro da família nos fere profundamente, pois não esperamos falhas daqueles que mais estimamos. No entanto, é importante lembrar que as pessoas que amamos são também humanas e, portanto, sujeitas a erros como qualquer um de nós. "MAS ELE NÃO TEM QUALIDADES? perguntarão vocês." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. As qualidades que a deusa AQi deseja enfatizar são diretamente derivadas de suas experiências e origens anteriores, como valores, crenças e habilidades adquiridas anteriormente. Essas boas qualidades são frequentemente valorizadas por nossas mentes subconscientes quando nos apaixonamos. A seguir destacamos um exemplo das qualidades positivas que o Qim possui e das qualidades menos positivas e exibicionistas da deusa AnaRcisa, conforme fornecido pela própria deusa AQi: "O meu marido (para não dizer o Qim) é um doce. É de confiança em todos os aspetos. É divertido. É um excelente pai. Uma excelente pessoa. Mas pronto... acho que estou pr'aqui a falar comigo e vocês a me ouvirem..." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. "Tenho pensado muito em tudo isto. E sabem que mais... vocês têm razão eu nunca vou ser uma deusa adorada e venerada por toda a gente. Há de haver sempre os que gostam de mim, e os que não gostam. A minha natureza é outra. O meu caminho é o do bem. Não foi por acaso que eu escolhi alguém bom de alma para pai dos meus filhos. Sim, tenho um feitio difícil. Mas a bondade… É isso que eu valorizo nas pessoas. Está-me nos genes. Não fui eu que escolhi. Tenho a certeza que eu tenho ǤENES dos deuses do além." [di.Ana OLIVEIRA 2017]. Mas você, caro leitor, nunca deve acreditar no que uma deusa narcisista diz. Pois o que ela diz é, ou exagero, ou mentira. Os narcisistas usam mentiras para manipular os outros, ou seja, para mais facilmente obterem vantagens narcísicas para si próprios. Conheça a história completa desta deusa e do seu adorado amante nestes dois livros AQi: link: Livro 1 link: Livro 2 🔹 🔸 ________________________________________________________________________________________ ⦿ Nutre o que te beneficia, para que possas beneficiar melhor os outros. Lembre-te, o poder que parece surgir do nada sempre tem uma origem.
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deusa AnaRcisaQi.ana deusa AnaRcisa Narcisimo.Red'EGO. Archives
August 2020
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